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ë "Orquestras Madeirenses e Colectividades de Recreio e Cultura"

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
'Orquestras Madeirenses e Colectividades de Recreio e Cultura' é o título da obra que Vítor Sardinha espera lançar ainda este ano.

O livro, que resulta de um trabalho de investigação desenvolvido pelo músico madeirense, vem contribuir para aprofundar o conhecimento sobre as vivências e a importância da música na Região, e vem enriquecer a música em geral com a publicação de algumas partituras originais da época.

A obra percorre desde 1890 a 1974, pouco antes da Revolução. Cerca de um século de música revela um quotidiano rico em orquestras de músicos amadores, com destaque para as de palheta (bandolins) e as sociedades musicais que abundavam num panorama marcado ainda pela presença de várias outras colectividades de recreio e cultura.

Esta riqueza de grupos é visível sobretudo entre as duas guerras mundiais, explicou o autor, exemplificando que em termos de orquestras de palheta havia duas dezenas, um número que acabariam por ficar bastante reduzido sobretudo porque os grupos que existiam ficaram muito conotados com o Antigo Regime. Dessa época sobram a orquestra da União Recreio Musical, conhecida como Orquestra de Bandolins da Madeira.

As bandas filarmónicas, os coros e as tunas também desapareceram durante a década que precedeu ao 25 de Abril de 1975, o mesmo acontecendo com o fado, também ligado e apoiado pelo regime ditatorial. Foi uma década em todas estas manifestações deram lugar à música de intervenção, disse Vítor Sardinha, que realizou grande parte da investigação para o livro entre 2006/2008, altura em que trabalhou como professor destacado na Associação Encontros da Eira.

O trabalho de pesquisa só viria a ficar concluído em 2009, depois de muitas horas passadas em arquivos e em contactos. O DIÁRIO foi uma das fontes importantes para a realização do trabalho que está agora na fase de revisão, devendo chegar ao mercado ainda este ano com o apoio da Direcção Regional dos Assuntos Culturais ou numa edição de autor, adiantou o músico, explicando que a Encontros da Eira não teve meios para apoiar a edição.

Se não pelo resto do conteúdo, 'Orquestras Madeirenses e Colectividades de Recreio e Cultura' destaca-se pela inclusão de algumas composições originais para bandolim e viola, peças recolhidas em espólios particulares que mostram a importância do trabalho de Ernesto Serrão e Carlos Gomes, dois compositores madeirenses desconhecidos que ganham nesta obra o reconhecimento público pelo trabalho.

Estes dois nomes não foram abordados no trabalho realizado pelo Gabinete, explicou Vítor Sardinha, acrescentando por isso mesmo que o seu livro é mais um contributo para este trabalho de investigação e divulgação. A obra destaca-se ainda pela presença de fotografias da época, algumas inéditas e outras cedidas pelo Museu Photographia Vicentes.

Para o autor do livro, o mais complicado foi "dar um sentido às coisas", um sentido cronológico e histórico. A contextualização histórica é importante também para explicar a riqueza de formações e a actualização destas na realidade de uma ilha. Na altura existiam na Madeira orquestras ao estilo italiano, um facto que não deixa de ser relevante "numa altura que não havia Internet", frisou.

Orquestras na Madeira: Uma ilha, duas Realidades
O panorama musical na Madeira nesta altura era caracterizado por duas realidades distintas: por um lado, havia elites, pessoas que já tinham gramofones, que tinham acesso a partituras de música erudita dos grandes compositores europeus e frequentavam os concertos nos barcos que passavam regularmente pelo Funchal, um porto decisivo para as ligações ao exterior.

Esta realidade resultou ainda, em grande medida, da presença e contributo de estrangeiros que por cá passavam e que deixavam parte do conhecimento; da comunidade inglesa que se instalou na Região; e dos estudantes que iam para Coimbra estudar e regressavam à terra com outras vivências, explicou Vítor Sardinha. Neste primeiro grupo encontra-se a Orquestra Passos Freitas, formada por um grupo de pessoas mais abastadas que faziam viagens regulares à Europa e estavam actualizados.

No outro lado, o livro revela a Madeira no sentido rural, pouco explorada, onde as orquestras mantiveram a tradição portuguesa e tiveram elas próprias de participar na composição de temas mais populares. Exemplo destas é a Orquestra Recreio, mais próxima da população em geral, onde os músicos eram também criativos e compunham os seus temas.

As primeiras actuavam nos teatros e salas de espectáculos do Funchal. As segundas praticamente limitavam os concertos às suas sedes.
IN DN 10/01/2011

 
 

ë Exposição de documentos sobre o Liceu no Arquivo Regional

quarta-feira, 5 de janeiro de 2011
A Direcção Regional dos Assuntos Culturais (DRAC) promove mais uma mostra documental na Sala de Leitura do Arquivo Regional da Madeira.

A exposição é dedicada ao acervo documental da Escola Secundária Jaime Moniz (Liceu) e foi hoje aberta ao público com a presença do presidente do conselho executivo da Escola Secundária Jaime Moniz, Jorge Moreira.

A documentação incorporada situa-se entre 1837 e 1993.

O fundo comporta ainda várias secções de expressão residual em termos de volume documental, nomeadamente relativas a serviços sociais ou de acção social escolar, a estruturas associativas e culturais de envolvimento do pessoal docente e da população discente e a estruturas externas ao Liceu e/ou nele delegadas (secção LJM/F).

Exposição patente de 3 de Janeiro a 25 de Fevereiro.

A Sala de Leitura do Arquivo Regional da Madeira está aberta ao público de segunda a sexta-feira, das 09h30 às 19h45 e aos sábados, das 9h30 às 15 horas.