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ë Novo livro dá a conhecer a "Lapinha do Caseiro"

terça-feira, 25 de novembro de 2008
A obra "Lapinha do Caseiro" divulga a obra artesanal do bisavô de Herberto Helder.

Obra que dá a conhecer as peças artesanais criadas por Francisco Ferreira, bisavô do poeta Herberto Helder, com uma tiragem de 1500 exemplares, e ilustrado com mais de 90 fotografias pelo madeirense Ricardo Jardim.

As fotografias ilustram bem a criatividade e o talento de Francisco Ferreira, expressas nas diversas personagens que constituíam a '"apinha do Caseiro'" durante muitas décadas uma referência do artesanato criado na Madeira.

Nascido em 1848 na freguesia do Monte, o bisavô de Herberto Helder era conhecido como "O Caseiro" por ter sido feitor de uns terrenos que as freiras de Santa Clara possuíam" naquela localidade.

Conforme explica o livro, a obra mais famosa deste escultor autodidacta era o grande presépio que, além de representações bíblicas, "incluía personagens e figuras típicas madeirenses, motivos paisagísticos e artefactos da ilha, trabalhados em madeira de cedro e cortiça, pintados com pigmentos naturais fabricados por si". A lapinha era visitada durante todo o ano, e muito especialmente no Natal.

O artesão morreu em 1931, com 82 anos, mas a família manteve a lapinha aberta aos visitantes. Em 1973, as figuras foram salvas de um incêndio.

Já em 2006 noticiámos o facto de estar em preparação o livro agora editado, com o apoio da Direcção Regional dos Assuntos Culturais (DRAC). Como prometido, a obra inclui dois poemas de Herberto, um dos quais escrito propositadamente para esta obra, mas que, devido ao atraso na sua publicação, já surgiu também no último livro do poeta, "A Faca Não Corta o Fogo" (também editado pela 'Assírio').

O editor Manuel Rosa, da 'Assírio', disse ao DIÁRIO não estar previsto um lançamento oficial do livro. À semelhança do que fez para o nosso artigo em 2006, Manuel Rosa enfatizou, não só na qualidade de editor mas também de artista plástico, a "força criativa intensa e primitiva" que caracteriza estas figuras, as quais, em seu entender, ultrapassam o âmbito da arte 'naïf' e que marcaram Herberto Helder, influenciando textos seus.

Por seu turno, o director regional dos Assuntos Culturais disse-nos que o projecto interessou à DRAC desde o início. "A 'Assírio & Alvim' garantia uma edição de qualidade". O livro traduz "a dimensão etnográfica muito particular" da obra de Francisco Ferreira, considerou João Henrique Silva.

Por outro lado, o vínculo a Herberto Helder "constitui uma mais-valia para esta edição, justificando a inserção dos poemas".
Um bem haja, ao Diário de Notícias da Madeira (Fonte)
25/11/2008