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ë Inauguração da nova biblioteca e centro de multimédia da freguesia do Arco de São Jorge

quarta-feira, 18 de março de 2009
"O Feiticeiro do Norte foi uma expressão da Cultura, do sentir e da alma do povo madeirense".

Foi desta forma que o presidente do Governo Regional, evidenciou durante a inauguração da nova biblioteca e centro de multimédia da freguesia do Arco de São Jorge a personagem de Manuel Gonçalves, poeta nascido naquela localidade. "Nada melhor para celebrar 31 anos à frente do Governo", sublinhou Alberto João Jardim.

O espaço, cuja iniciativa partiu da Casa do Povo, serve de homenagem ao filho da terra e apesar das limitações literárias (era analfabeto), ainda assim Alberto João Jardim elevou os feitos do trovador, agricultor e pedreiro. "Conseguia produzir culturalmente", ao invés de "certos indivíduos que se dizem ser pessoas de cultura, mas nunca os vi fazer nada pela Cultura, muito menos os vejo presentes nos actos", criticou Jardim. O momento foi ainda aproveitado para apontar o 'dedo' aos "preguiçosos que querem ter um estatuto que eu não os reconheço", observou.

Por seu turno, Rui Moisés, presidente da Casa do Povo, destacou o papel solidário e as diversas parcerias estabelecidas para que a infra-estrutura cultural fosse uma realidade. A começar pelo projecto. O responsável máximo pela colectividade sublinhou que a planta do edifício foi feita a título gratuito. Manuel Gonçalves falecido em 1927 arrastou a alcunha dos seus antepassados e cantava os seus versos tipicamente de sentido mordaz nas diferentes críticas sociais do seu tempo em festas e romarias. Figura de porte austero a barba comprida e espessa, a facilidade com que versejava os poemas e prosas chamavam a atenção dos ouvintes. Ontem, uma vez mais o mérito foi reconhecido.

Fonte: DN18/03/09